sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pesquisas de Paixão Cortes preservaram tradições gaúchas


O Programa o Globo Rural iniciou, dia 10/04/2011, uma série de duas reportagens, realizadas pelo premiado jornalista José Hamilton Ribeiro, na qual conta um pouco da história do pesquisador Paixão Côrtes e mostra a trajetória do CTG, de como ele foi espalhado pelo Brasil e já está localizado em mais 12 países pelo mundo.A reportagem final, a ser apresentada dia 17/04/2011, conta sobre o funcionamento do Centro de Tradições Gaúchas. mostra a origem e funcionamento desse movimento.
Foto Zulema Paixão
As músicas, danças e outras tradições preservadas nos CTGs eram praticamente desconhecidas quando o movimento se iniciou. A recuperação delas foi trabalho de pouca gente e, nele, Paixão Cortes teve um destaque especial.

Conciliando seu trabalho de agrônomo com o de pesquisador de folclore, ele saiu pelo interior do Rio Grande do Sul atrás de pessoas idosas que lhe revelassem o modo antigo de vida dos gaúchos.

Assim, em tempos nos quais não havia grande valorização da cultura típica rio-grandense, ele se preocupou em viajar pelo seu estado para recolher parte de suas tradições, tais como letras de música e danças. Com isso, Paixão Côrtes reuniu um acervo de centenas de fitas gravadas, filmes super 8 e gravações em vídeo. Tudo isso é mantido por ele em sua própria casa.



Parte da reportagem pode ser apreciada no acesso abaixo

http://g1.globo.com/videos/economia/globo-rural/v/pesquisas-de-paixao-cortes-estabeleceram-preservacao-das-tradicoes-gauchas/1480806/

Destaca-se que o programa teve uma repercussão significativa, recebendo, o folclorista, várias manifestações de apreço dos mais diversos segmentos da sociedade.

As reportagens completas estão reproduzidas no Youtube.





terça-feira, 29 de março de 2011

Entrevista Paixão Côrtes - Caderno Cultura

Entrevista para o Caderno Cultura, Jornal Zero Hora, 15 de maio de 2004.
Com textos de Luís Augusto Fischer e Eduardo Wolf



Pode ser lida na Página do Gaúcho no acesso abaixo.

domingo, 6 de março de 2011

As vestes do O Laçador

“Antônio Caringi procuro-me em minha residência (na Rua Sarmento leite, 101, em Porto Alegre) para que posasse para o traço de seu lápis, o barro e o gesso de seus dedos. Como possuía uma espécie de museu, com trajes típicos, laços, boleadeiras, esporas, guaiacas, tirador, cuias, bombas e outros apetrechos, Caringi esteve várias vezes em minha casa. Tomava detalhes de mãos, braços, gestualidade e equilíbrio do tronco e pernas, peculiaridades e assentamento de cada peça ao corpo. Estas seções duravam de uma a duas horas, com as devidas paradas. Estava eu com 26 anos.


Assim, na grandiosidade da sua alma de artista, Caringi começava a criar e a modelar o seu ‘Laçador’, símbolo de um dos tipos mais característicos do homem rural gaúcho.
Desta forma surgiram aspectos sobre peças do vestuário do futuro Laçador.

1) Tirador: espécie de avental de couro curtido e sovado que identifica sobremaneira a figura do Laçador e que protege a coxa do gaúcho na hora do correr o laço no momento da sujeição do animal. O artista o fez um pouco mais curto para usar melhor harmonia plástica na visão das pernas da figura humana na escultura. E o fez no tamanho perfeitamente dentro dos parâmetros campeiros.


 


2) Laço: eu havia ganhado do velho campeiraço bageense Severino Paes um laço que, pelo seu tamanho, era bastante raro: 14 braças e trança de quatro tentos. Assim usado em razão da dificuldade que o gaúcho de antanho tinha frequentemente para acercar-se de animais semi-selvagens, muito ligeiros e perigosos, embora o campeiro procurasse montar cavalos ‘buenos de pata’ para laçar ‘campo a fora’. Ao manusear o laço demonstrativamente para Caringi formei uma armada maior, de acordo, abrindo-a adequadamente, de tal modo que essa, na parte inferior, ficasse apoiada no solo e a segurei, junto com as demais rodilhas harmonizadas em uma só mão, à direita, enchendo-a vigorosamente. Foi uma preocupação que tive para evitar eventuais discussões.
O laço, com suas respectivas voltas não pequenas e apropriadamente enrodilhadas, não estava disposto de forma rígida, mas caía bem ao natural, pois era sovado a pealo. Arrematava as extremidades desta peça a característica ilhapa, junto da argola (grande) proporcional ao comprimento do laço de um lado e, na outra, a presilha.



 
Laço original na inauguração e laço atual reposto após vandalismos.


3) Guaiaca: espécie de cinta de couro largo, onde, por meio de repartições, guarda-se dinheiro e documentos, e que se destina a ajustar a bombacha à cintura. Esta usada pelo Laçador teve como inspiração um modelo antigo que eu possuía: de duas fivelas, com flores em relevo (tipo fabricado por Abramo Eberle de Caxias do Sul) e discretos medalhões metálicos ornamentais em sua extensão, aspectos estes a lembrar, através de tais formas cinzeladas, o bom gosto da ourivesaria sul-rio-grandense em peças da vestuária gaúcha. O mesmo cabe para a fivela do tirador.


4) Bombacha: singela, sem exagero de panos, despida de plissados ou ornatos maiores (‘mondonguinhos’, ‘fofos’) e adequada às rudes lides do viver campestre. Enfim, uma bombacha como Mestre Caringi bem conhecia: não festivalesca. Foi dimensionada à sua sensibilidade plástica.




5) Lenço: foi disposto por Antônio Caringi em uso distinto ao do hábito atual. Seguiu modelo dantes. Mostrei-lhe como, passado ao redor do pescoço, tinha suas extremidades bem nas pontas, disposição esta que, num entrevero de ‘ferro branco’, permite ao gaúcho desvencilhar-se do lenço quando eventualmente seguro pelo desafiante durante a peleia. Em razão de o lenço ser dobrado em retângulo deviam aparecer ‘as duas mosquinhas’ (dobras angulares) às costas. O escultor deu-lhe assentamento ao seu gosto estético.

 

6) Camisa: simples, com gola e mangas dobradas e arregaçadas, adequadas à funcionalidade do laçar, botando a descobertos o vigor muscular dos braços e do peito seminu do campeiro, condizentes ao tipo de exercício árduo do seu trabalho quer nos parecer.


7) Botas: preferiu esculpi-las em modelo rústico, a ‘meio-pé’ (aparecendo dedos e ‘meia planta’ do pé assentada no solo), lembrando a bota ‘de garrão de potro’ modelo artesanal primitivo que lhe mostrei em peça do meu acervo museológico. Este objeto está até hoje longe da vivência campesina. Na concepção simbólica do artista a bota-de-meio-pé dá uma integração mais íntima e telúrica do homem-terra e chão nativo. O Laçador não está descalço e nem de alpargatas ou chinelos.

    

8) Vincha: fita estreita de pano, ou tento, disposta à cabeça, servia para prender ou sujeitar a abastada cabeleira que os gaúchos de outrora costumavam portar, cabelos estes, muitas vezes, aparados por afiadas facas. Pelos meus registros a vincha aparece com mais frequência na iconografia de ‘los gauchos cisplatinos’. Foi uma opção do escultor. Assim como o acréscimo de esporas ‘encabrestadas’ (tipo ‘chinela’ ou ‘papagaio’ virado para baixo) para dar mais assentamento plástico à figura maior, o motivo, junto ao pedestal de sustentação da estátua. A faca à cintura foi outra iniciativa sua” .
 

(Fotos de Carlos Paixão Côrtes)


Texto publicado em "O Laçador - Simbolo da Terra Gaúcha e sua Nova Morada " de J.C. Paixão Côrtes.

 

 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sítio do Laçador



    


“A ‘nova morada’ do Laçador está situada a 600 metros do antigo local, no oficial Largo do Bombeiro, popularizado erroneamente por Largo do Bombeador. Compreende espaço de 4 mil m² na Avenida dos Estados, em frente ao Terminal 2 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, no sentido Porto Alegre-BR 116.


... Contextualmente a área tem os seguintes setores:


Coxilha do laçador: espaço circular e todo gramado. Em seu cume está localizado o complexo com a estátua a 3,50 metros de altura. Por sua vez o Laçador está assentado em pedestal trapezoidal de granito de 2 metros de altura, onde definitivamente está afixado em conjunto basilar de 4,45 metros. Está disposta frontalmente para quem chega à capital gaúcha pela estrada rodoviária da Região Nordeste do Estado ou para quem se desloca do Aeroporto para o Centro de Porto Alegre. Para quem deixa a cidade o Laçador transmite um olhar de adeus ou até breve!






Recanto da Tradição: dispostas retilineamente oito belas palmeiras (Jerivás) homenageiam de forma simbólica os nomes do ‘grupo dos 8’, comandados por Paixão Côrtes, que iniciaram a cavalgada em 1947 e que motivaram o nascimento do atual Movimento Tradicionalista Gaúcho. Bancos de cimento com capacidade para 130 pessoas completam o cenário.


    

Largo dos gaúchos: área ampla e livre de 1000 m² destinada para atividades de lazer e eventos comunitários. Nesse espaço está localizado colorido desenho da ‘rosa dos ventos’, com efeitos de pedras originais portuguesas.


Plataforma cívica: construção de 70 m² para atos cívicos ou acontecimentos comunitários diversos. Está à disposição para acendimento da chama Crioula do Movimento Tradicionalista ou outros eventos.


Estacionamento: existe um espaço especial para estacionamento de dezenas de veículos, ônibus turísticos e transportes escolares. Ainda, nos 4.000 m² do Sítio destacam-se vários anéis verdes com coloridas flores nativas sobressaindo-se a ‘Brinco de Princesa’, flor símbolo do Rio Grande do Sul”.



(Fotos de Carlos Paixão Côrtes)

Texto da publicação

Publicado em 2008, com 28 pgs., com fotos preto e branco e coloridas, no formato 15 x 21 cm, patrocinio do CTG Marco da Tradiçãol, Caxias do Sul (RS).

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Paixão Côrtes em Cerro Chato....




Aline WebberAssessoria de Comunicação Social e Marketing

Foto cedida por Aline Webber

ELETROSUL INAUGURA SETOR DE MANUTENÇÃO EM SANT´ANA DO LIVRAMENTO

Unidade deve agilizar o atendimento ao sistema energético na região da fronteira.
A expansão dos serviços oferecidos pela Eletrosul no Rio Grande do Sul está alterando o quadro econômico e contribuindo para o desenvolvimento da metade sul do Estado. Com a entrada em operação da linha de transmissão Presidente Médici-Santa Cruz 1, a construção da Usina de Energia Eólica Cerro Chato – localizada em Sant´Ana do Livramento – e a implantação da interligação Brasil-Uruguai, que prevê a construção de uma subestação de 500/230kV em Candiota e duas linhas de transmissão, a empresa está alterando a logística de atendimento a metade sul do Rio Grande do Sul.
O objetivo da nova estrutura é melhorar e agilizar o atendimento ao sistema energético do Estado, especialmente na região da fronteira. O evento de inauguração do novo setor está marcado para as 10 horas do dia 17 de janeiro, próxima segunda-feira. O Setor de Manutenção é o responsável pelos trabalhos de manutenção nas linhas, sistemas de proteção e controle, equipamentos de pátio das subestações e instalações elétricas com que fazem a interligação com o Uruguai e a Argentina. A região concentra, atualmente, um dos maiores investimentos da Eletrosul no RS, como a construção do Complexo Eólico.
Além da inauguração da nova unidade em Sant´Ana do Livramento, a Eletrosul promove uma palestra com o escritor, folclorista e músico Paixão Côrtes, uma das mais importantes figuras do tradicionalismo gaúcho, além de uma visita técnica à obra da usina eólica (informações abaixo).
O empreendimento - A construção das usinas eólicas – cuja conclusão deve acontecer no segundo semestre de 2011 – representa investimentos de R$ 400 milhões e a geração de 1.300 empregos diretos e 1.800 indiretos. Ao todo serão 90MW, capazes de produzir energia suficiente para abastecer uma cidade com 660 mil habitantes. A obra é resultado de uma parceria formada pela Eletrosul (com 90%) e pela Wobben (10%), subsidiária no Brasil da alemã Enercon, uma das maiores empresas mundiais de tecnologia para aerogeradores.
A usina contará, ainda, com uma subestação coletora em 230kV e uma linha de transmissão que levará a energia produzida até a Subestação Livramento 2, a partir da qual será distribuída para o Sistema Interligado Nacional.
Tradição e modernidade - O folclorista e compositor João Carlos Paixão Côrtes, nascido na localidade Cerro Chato em 1927 e referência do tradicionalismo gaúcho, fará uma palestra no dia 18/01 (terça-feira) às 17h30min na Câmara de Vereadores de Sant´Ana do Livramento .
Visita à obra de construção da Usina Eólica Cerro Chato - Na quarta-feira (dia 19/01), a partir das 8h30min, acontece uma visita técnica ao empreendimento. Estarão presentes a diretoria da Eletrosul, autoridades e imprensa. A visita contará, ainda, com a participação do folclorista Paixão Côrtes. Haverá transporte saindo do escritório da Usina (rua Rivadávia Correia, 1.271 – Centro).

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Paixão e as a Vozes do Rádio

Depoimento ao Projeto Vozes do Rádio do Jornalismo Famecos PUCRS, no ano de 2000.




Em primeiro de maio de 1955, ainda na rádio Farroupilha, Augusto Vampré diretor da emissora, convidou-o a apresentar um programa de auditório de caráter puramente regional. Paixão chamou o amigo Darci Fagundes, com quem formou uma dupla. Juntos lançaram o programa Grande Rodeio Coringa, que foi ao ar até 1957 e reformulou toda a história da fonografia riograndense, na comunicação dos temas regionais, abrindo caminho para músicos, cantores e compositores populares.




Há 40 anos, meados da década de 50, existiam apenas cinco músicas gauchescas catalogadas. Essa pobreza de sons moveu Paixão Côrtes a promover novos grupos musicais. Em seus programas foram lançados Os Gaudérios, o conjunto vocal Farroupilha e outros. O comunicador viajava com freqüência para pesquisar e identificar novos valores, liderando um processo de desenvolvimento da cultura regional.





Abaixo pode ser acessado o depoimento completo de Paixão Côrtes, podendo ser ouvido parte deste com programa adequado.

http://www.pucrs.br/famecos/vozesrad/paixao.htm

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

FOI ASSIM, HÁ TEMPOS ATRÁS ...


Recordo-me bem. Findava 1950. Viajara de ônibus a Osório. Dali até a Vila Maquiné, na carroceria de um caminhão de carga e chegara, com a boca da noite, à Sanga Funda em uma carroça colonial puxada por dois burricos...

A exaustão pialou-me, e o cansaço atirou meu corpo em uma tarimba.

Senti então o trepidar dos bondes, as buzinas roucas nas esquinas; o apitar das fábricas; rodei por encrespadas coxilhas e por horizontes fechados; matei a sede na guarapa dos canaviais; ouvi "causos-marinheiros" - da Lagoa dos Barros; enxerguei o colar alvo do mar e pescador a falar, cantando; colori os olhos na fartura das lavouras da Encosta da Serra e provei o vento salgado que amenizava a fornalha daquele 31 de Dezembro.

A noite inteira se sucederam imagens como estas, bem distintas daquelas que habitualmente vê um homem da fronteira, como eu.

Mas o silêncio do alvorecer, embalado pelo sussuro da Sanga Funda e do canto da mata, quebrou-se. Era uma música estranha, com sabor de cantochão, que se misturava ao perfume silvestre do meu colchão de pasto e, o aroma gostoso de um travesseiro de marcela.

Vozes ásperas, como de quem trabalha na enxada, mas afinadas como batidas de araponga, cantaram assim:


"Agora mesmo cheguemo
Na beira do seu terrero
Para tocá e cantá
Licença peço premero"

Tentei me refazer do sonho, quando senti que a noite me roubara um ano...
"Acordai se estás dormindo
Neste sono tão profundo
Nõs andamos festejando
Ano-Novo neste mundo"

Assim, ouvi, pela primeira vez, um autêntico Terno. Fiquei fascinado pela beleza rústica da maneira de cantar e o profundo sentimento cristão, que brotava dos corações daqueles homens simples do Litoral, a cada verso que lhes vinha à boca.


Em minha infância, já ouvira, da minha avó, algumas quadrinhas. E encontrara referências vagas na literatura regional. Mas, ali estava eu diante de um autêntico Reses...


Daquele primeiro de janeiro de 1951, comecei a tirar este TERNO DE REIS, que vos apresento.

Extraído do livro “Terno de Reis – Cantiga do Natal Gaúcho” (1960) de J.C. Paixão Côrtes

Jornalista Reverbel e familia recebendo o Terno Tropeiros da Tradição - meados da década de 50. Foto arquivo de pesquisa Paixão Côrtes.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cultura popular preserva Reis e louvaçoes





Texto de Edison Moiano, com fotos de José Ernesto/CP Memória e do arquivo de pesquisas de Paixão Côrtes, publicado no Caderno Cidades do Correio do Povo em 28/12/2009.


sábado, 1 de janeiro de 2011

Tirando Reses no Natal Pampeano

Dando continuidade ao seu trabalho de pesquisa e divulgação do Ciclo Natalino, que iniciou no primeiros anos da década de 50 do século passado, e que gerou registros em filme e fotografia, de horas de gravações, o recolhimento de centenas de quadrinhas populares, artigos em jornais e revistas, e os livros "Terno de Reis - Cantiga do Natal Gaúcho" (1960) e "Natal Gaúcho e os Santos Reses" (1982), Paixão Côrtes, como já havia feito com o opúsculo “Reses” – Cânticos do Ciclo Natalino Rio-grandense nos anos de 1979, 1980 e 1981, elaborou a publicação "Tirando Reses no Natal Pampeano" (2000) com base nestes textos e incluindo documentos de pesquisas mais recentes.



Tirando Reses no Natal Pampeano -  O autor apresenta o ciclo natalino no Rio Grande do Sul, a origem do Ternos de Reis e do Papai Noel, os Ternos de Reis, Temporão e de Atiradores, as etapas da visita de um Terno de Reis, Presépio, Pastorinhas. Apresenta quadrinhas e a partitura de  Terno Cancioneiro Celeste do Mestre Jorge Rosa recolhido, em Gravataí, pelo autor. Publicado em 2000, com 20 pgs., no formato 15 x 21 cm, patrocinada pelo Shopping Iguatemi, Porto Alegre (RS).

Esta publicação integra o Projeto Mogar II - MOmento Gauchesco Artístico-Cultural Rio-Grandense, no qual o folclorista vêm distribuindo gratuitamente suas edições a grupos que tenham em seu programa de ação, a preservação da cultura gaúcha.

Dentro deste espírito, no "Galpão do Nativismo" da Rádio Gaúcha, brilhantemente liderado pelo apresentador Dorotéu Fagundes, disponibilizou, para aqueles Mestres de Terno que ligarem para o programa, o recebimento de um exemplar do "Tirando Reses no Natal Pampeano".

Para quem quer conhecer fragmentos desta publicação poderá acessar o sítio